Guerra no Médio Oriente

Apenas 50 dos 116 reféns que permanecem nas mãos do Hamas devem estar vivos, estimam fontes norte-americanas

O "Wall Street Journal" apurou o número junto de mediadores nas negociações para a libertação dos reféns. 250 pessoas foram raptadas no ataque liderado pelo Hamas em território israelita, a 7 de outubro, sendo que 43 estão oficialmente mortos e 109 foram libertados por razões humanitárias ou trocados por prisioneiros palestinianos

LEMBRANÇA. Em Israel, os rostos dos reféns levados pelo Hamas para Gaza, durante o ataque de 7 de outubro, estão omnipresentes de múltiplas formas. Aqui, projetados na muralha da Cidade Velha de Jerusalém
Ahmad Gharabli / AFP / Getty Images

Apenas cerca de 50 dos perto de 250 reféns que o grupo islamita palestiniano Hamas raptou em Israel em 07 de outubro ainda estão vivos, disseram esta quinta-feira autoridades norte-americanas ao “Wall Street Journal”.

Os dados foram fornecidos por mediadores nas negociações para a libertação dos reféns, que continuam detidos na Faixa de Gaza, por uma autoridade norte-americana familiarizada com o processo, de acordo com a edição de hoje do jornal.

O jornal recorda que, das cerca de 250 pessoas raptados no ataque liderado pelo Hamas em território israelita, 116 permanecem cativos, mas este número inclui os que se acredita estarem mortos.

Israel confirmou oficialmente que 43 sequestrados estão mortos.

Até agora, sete reféns foram resgatados com vida pelo Exército israelita e outros 109 foram libertados por razões humanitárias ou trocados por prisioneiros palestinianos em cadeias israelitas, durante a trégua de novembro passado.

Nos ataques de 07 de outubro, também morreram cerca de 1.200 pessoas, muitas delas que participaram num festival de música realizado no sul de Israel.

Os ataques desencadearam uma ofensiva israelita que, segundo o Governo de Gaza, controlada pelo Hamas, matou mais de 37 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças.