O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dissolveu o seu gabinete de guerra, que continha seis membros. A informação foi confirmada por autoridades israelitas.
Esta era uma medida amplamente esperada desde a saída do Governo do antigo general centrista Benny Gantz.
Netanyahu estava a ser pressionado por parceiros ultranacionalistas e religiosos da sua coligação, o ministro das Finanças de extrema-direita Bezalel Smotrich, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, que queriam ser incluídos no gabinete de guerra. A integração dos dois governantes neste gabinete poderia, no entanto, ter intensificado tensões com parceiros internacionais, incluindo os EUA.
Algumas das questões anteriormente discutidas pelo gabinete de guerra serão agora transferidas para discussão no gabinete de segurança, mas as decisões sensíveis serão abordadas num fórum de consulta mais pequeno, de acordo com a Reuters.
A dissolução do gabinete de guerra ocorre num momento em que os manifestantes contra o Governo de Netanyahu e a gestão da guerra com o Hamas iniciaram uma semana de protestos, com o objetivo de forçar eleições antecipadas antes do primeiro aniversário do ataque do Hamas a 7 de outubro.