O primeiro-ministro de Israel aterra em Berlim. A polícia prende-o e entrega-o ao Tribunal Penal Internacional (TPI), na cidade de Haia, nos Países Baixos, onde será julgado por crimes contra a Humanidade. Este cenário é ficção, mas tornar-se-ia real caso Benjamin Netanyahu pusesse um pé na Alemanha depois de ter sido concedido o pedido emitido pelo procurador Karim Khan, do TPI. “É claro”, respondeu um porta-voz do Governo alemão inquirido sobre se tal mandado seria acatado. A Alemanha, país onde se cometeram os piores crimes do século XX contra judeus, é membro do TPI, pelo que nesse caso estaria obrigada a deter Netanyahu por suspeita de ter cometido contra o povo palestiniano os mesmos crimes que os nazis cometeram contra o seu povo.
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Fome em Gaza foi crucial para acusação do TPI a Netanyahu
Tribunal pressionado para julgar dirigentes ocidentais ou protegidos pelo Ocidente