A pressão vem de todos os lados e pesa tanto sobre o Hamas como sobre Israel. As últimas 48 horas voltaram a trazer esperança para os habitantes de Gaza, que há seis meses sofrem ataques diários, por terra e ar, das Forças de Defesa de Israel (ou IDF, a sigla, em inglês, pela qual é conhecido o exército israelita), mas, como em outros momentos, nada é certo até ao momento em que os tanques se retirem e as bombas cessem de cair. Para Israel, que continua também a sofrer ataques com rockets quer a partir do Líbano, lançados pela milícia xiita do Hezbollah, quer a partir da Faixa de Gaza, a urgência é outra: trazer para casa os reféns que o Hamas levou para Gaza depois do massacre de 7 de outubro.
Não se sabe quantos ainda estão vivos, mas a sociedade civil israelita não parece disposta a abdicar dos seus cidadãos em prol da perpetuação de uma guerra contra o Hamas, que, com tantos tentáculos em tantos países, é quase impossível de derrotar.