O Governo de Israel fechou as portas a cerca de 120 mil trabalhadores palestinianos desde o início da guerra em Gaza, mas não apresentou um plano para os substituir por trabalhadores estrangeiros. A denúncia foi feita em janeiro num artigo do jornal “Haaretz”, que puxava para título uma inquietação: “Até quando pode a economia israelita aguentar sem trabalhadores palestinianos?”.
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Economia israelita “depende” de mão-de-obra palestiniana e está agora numa “situação terrível”
Dados oficiais estimam uma perda de receitas superior a 755 milhões de euros mensais na construção, indústria e agricultura. Desde o início da guerra, cerca de 120 mil palestinianos estão impedidos de trabalhar em Israel, mas Netanyahu continua sem apresentar “um programa ambicioso” para os substituir. Para a economia recuperar, seria necessário que a guerra terminasse, o que poderia conduzir a uma mudança de liderança. “Assim, a liderança política continua a guerra e sacrifica a economia para se manter no poder”, diz investigador ao Expresso