Até os países que tinham pudor em dizer ‘não’ a Israel começam a mostrar que há limites para a ação militar em Gaza. Austrália, Canadá e Nova Zelândia quiseram afirmar a uma só voz que uma ofensiva terrestre em Rafah, cidade no extremo sul da Faixa de Gaza, seria “devastadora” e “catastrófica”, por “simplesmente não haver outro lugar para onde os civis possam ir”. O secretário-geral da ONU, António Guterres, repetiu as preocupações que tem manifestado ao longo da guerra, acrescentando que a preocupação é partilhada pelos Governos dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, países “amigos e aliados de Israel”.
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Faixa de Gaza: refugiados em Rafah sem ter para onde ir
Israel leva a guerra para a cidade onde “acredita que está a maioria dos batalhões do Hamas”. Acontece que Rafah, no sul da Faixa de Gaza, abriga cerca de 1,5 milhões de pessoas