Perante a escalada das tensões no Mar Vermelho entre a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos e os rebeldes iemenitas hutis, a China tem optado pela neutralidade. Em vez de escolher um dos lados da contenda, que tem tido sérios impactos no comércio marítimo internacional, Pequim esforça-se por manter a distância e aposta no jogo diplomático.
No final do ano passado, Washington anunciou a criação da tal aliança para a segurança da circulação comercial no Mar Vermelho. Nessa altura, responsáveis americanos contactaram a China para que esta participasse na missão de resposta aos ataques dos hutis, mas o regime comunista declinou, segundo responsáveis dos Estados Unidos que relataram esses contactos à imprensa sob a condição de anonimato.