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Guerra no Médio Oriente

“Baixas civis não intencionais”, avisos à população e declarações “retiradas do contexto”: como Israel responderá às acusações de genocídio

A África do Sul, que apresentou queixa contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça, expõe os seus argumentos esta quinta-feira. O Estado judaico defende-se no dia seguinte. Destas audiências preliminares não sairá uma decisão final, mas podem ser decretadas medidas provisórias, como um cessar-fogo imediato. Contra Israel estarão declarações “irresponsáveis” dos seus governantes, a seu favor estará a eventual falta de solidez da queixa sul-africana: “Um caso exemplar de inversão de atrocidades”

Manifestantes pró-israelitas manifestam-se contra a acusação sul-africana em Haia
ROBIN UTRECHT/ANP/AFP/Getty Images

Israel senta-se pela primeira vez no banco dos réus do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), esta quinta-feira, sob a acusação de genocídio na Faixa de Gaza. A audiência em Haia começa com a apresentação dos argumentos da África do Sul, que interpôs uma ação a 29 de dezembro.

Israel contesta e defende-se da acusação no dia seguinte, quando se assinalam 73 anos da entrada em vigor da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, de que ambos os países são signatários.