A administração norte-americana tem insistido que deve haver um papel para a Autoridade Palestiniana (AP) no futuro de Gaza, mas nada semelhante a isso está contemplado no plano para o território que o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, apresentou ao gabinete de guerra na semana passada.
Ainda não é um documento oficial, mas as ideias expressas, apesar de alguma oposição, que se fez ouvir alto entre os elementos mais radicais do Governo, serão as mais consensuais entre os ministros do gabinete de guerra, segundo as notícias que têm sido escritas sobre o documento na imprensa israelita.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, argumenta que a AP se desqualificou de um papel na estabilização de Gaza por não ter condenado os ataques de 7 de outubro. Mas sem uma gestão de palestinianos para palestinianos, é difícil antever um envolvimento e investimento sérios, por parte da comunidade internacional e dos vizinhos árabes, na estabilização do enclave.