A 22 de setembro passado, estava ele longe de imaginar o pesadelo que iria viver dali a duas semanas, o primeiro-ministro de Israel subiu à tribuna da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, para proferir o habitual discurso anual reservado a representantes dos países membros da organização.
Ao realçar as vantagens para o Médio Oriente da aproximação entre Israel e vários países árabes, Benjamin Netanyahu mostrou à plateia um mapa da região. A mancha azul que assinalava Israel englobava também os territórios palestinianos. Na cabeça do líder israelita, Cisjordânia e Faixa de Gaza mais não eram do que regiões do Grande Israel.