Há 615 dias, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, a União Europeia mostrou uma frente unida que tem permanecido mais ou menos estável. Contudo, o feito não se repetiu há 25 dias, quando os ataques terroristas do Hamas reacenderam o conflito no Médio Oriente.
Entre avanços e recuos, posições contraditórias, troca de críticas e acusações, a UE demorou a calibrar a abordagem num momento em que as mudanças geopolíticas lançam novos desafios a uma Europa que está a oito meses de ir às urnas.
Da direita à esquerda, eis como os eurodeputados portugueses olham para a situação geopolítica (e para o papel da UE neste novo contexto).