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Guerra no Médio Oriente

Biden foi a Israel, pediu respeito pelas leis e deixou aviso: “Não podemos desistir de ser quem somos. Se o fizermos, os terroristas vencem”

Na primeira visita de um Presidente dos Estados Unidos a Israel em tempo de guerra, Joe Biden garantiu a continuação da ajuda ao aliado. Instou-o, porém, a respeitar as leis, desbloqueando apoio humanitário para a Faixa de Gaza

Joe Biden e Benjamin Netanyahu estiveram em Telavive a 18 de outubro
REUTERS

A ida de Joe Biden a Israel, quarta-feira, pouco mais de uma semana após o início da guerra contra o Hamas, demonstra “a diplomacia do tato” do Presidente dos Estados Unidos. Edward Kaufman, seu antigo chefe de gabinete, explica ao Expresso que Biden: “sempre abordou questões complicadas com um toque pessoal”

“Faz isso há décadas. Conhece os protagonistas. Percebe que existem pressões estruturais vastas que moldam o mundo. Mas há momentos em que uma palavra cara a cara, um encontro, podem direcionar o arco da História no bom sentido. Neste caso, investiu o tempo na afirmação da decência, dignidade e ordem, opondo-se às forças dos caos e do terror”, prossegue Kaufman.