Nos últimos anos, os discursos do primeiro-ministro de Israel diante da Assembleia Geral das Nações Unidas têm obedecido a um guião. Benjamin Netanyahu inicia com o relato de um episódio bíblico com o qual projeta antiguidade, grandeza e sofrimento ao povo judeu.
Lá para o meio, mostra um cartaz com informação gráfica sobre algo que quer destacar — este ano, um mapa do “novo Médio Oriente” potenciado por novas e florescentes relações de Israel com um conjunto de países árabes, como a Arábia Saudita.
Por fim, desfere um violento ataque ao Irão, que caracteriza como uma ameaça existencial para Israel e um grande perigo para o mundo.