Todo o território sob controlo da Ucrânia estava em alerta vermelho. Sirenes denunciam vagas de drones ou misseis no ar, quando Saviano Abreu, porta-voz do departamento das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários (OCHA), atende num bunker uma chamada do Expresso: “O sofrimento humano que a guerra provoca já não é notícia”, desabafa.
A entrega de aeronaves F-16 faz manchetes, mas o porta-voz das Nações Unidas (ONU) pede que a comunidade internacional não esqueça o impacto da guerra na população, porque o orçamento decresce para os programas de apoio humanitário, mas as carências e a gama de armamento aumentam. “A verba para respostas humanitárias está num nível muito baixo”, indica Saviano.