François Bayrou tinha sonhos para o seu Governo. Seria uma equipa guiada pelo interesse, uma equipa dinâmica de união nacional, composta por personalidades fortes, um Executivo coeso, com abertura equilibrada tanto à direita como à esquerda. Acontece que o novo primeiro-ministro francês ficou longe de cumprir tais promessas. O centrista de 73 anos dirigirá 35 pessoas, entre antigos ministros afetos a Emmanuel Macron, governantes mantidos no lugar que ocupavam com o anterior primeiro-ministro, Michel Barnier, e velhas glórias que trabalharam com François Hollande, o chefe de Estado socialista que precedeu o atual Presidente.