A montanha de provas que aguarda o novo chefe do Governo francês parece difícil de ultrapassar. “Não ignoro os Himalaias de dificuldades que se nos deparam”, reconheceu François Bayrou, figura do centro político, presidente do Movimento Democrático (Modem) e aliado histórico do Presidente Emmanuel Macron, ao receber o poder de Michel Barnier, no palácio de Matignon (sede do Executivo), no passado dia 13.
O político de 73 anos terá de resolver várias equações bem complexas em tempo recorde. Como escapar a uma moção de censura em janeiro? Como consolidar a sua base parlamentar numa Assembleia Nacional (AN) dividida em três blocos? Como formar um Governo equilibrado? E como elaborar um projeto de lei de finanças que possa ser aprovado pela maioria dos deputados?