Com a passagem da chama Olímpica para Los Angeles, reacende-se em França a pressão sobre o Presidente Emmanuel Macron para dar resposta à instabilidade política no país. O tempo que ganhou ao invocar uma “trégua olímpica e política” até ao final dos Jogos Olímpicos chegou ao fim e o país continua sem saber quem será indigitado para o cargo de primeiro-ministro.
Antes do arranque dos Jogos Olímpicos, a atualidade francesa era marcada pelo turbilhão político resultante da convocação de legislativas antecipadas no país, realizadas nos passados dias 30 de junho e 7 de julho, a duas voltas. No seguimento da vitória da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), o país deparou com um Parlamento dividido e a demissão do chefe do Governo, Gabriel Attal, um liberal aliado de Macron que continua no cargo interinamente até à nomeação do seu sucessor.