Puigdemont terá de esperar. Apesar de o Tribunal Constitucional (TC) espanhol ter acabado por dar o seu aval à validade da Lei de Amnistia, que foi aprovada pelo Parlamento faz agora um ano, face aos recursos que foram apresentados contra ela pelo Partido Popular (PP, centro-direita), o ex-presidente independentista da Catalunha fugido à justiça e exilado na Bélgica desde 2017 não poderá regressar de momento a Espanha. Continua a vigorar contra ele e alguns outros altos funcionários da Generalitat uma ordem de detenção imediata se pisarem solo nacional. O Tribunal Supremo (TS) mantém a tese de que os delitos de desvio de fundos públicos não são amnistiáveis e o ex-presidente catalão é, precisamente, um dos acusados por esse ilícito penal.
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Decisão do Tribunal Constitucional de Espanha motivou fortes críticas: “amnistia resolve repressão, mas não o futuro político” da Catalunha
O aval do Constitucional espanhol não aplana o caminho para o regresso imediato de Puigdemont e dos restantes exiliados do processo independentista catalão