A corrupção vai marcar o ritmo da segunda parte da legislatura espanhola. Esta teve como pontapé de saída o 40.º congresso federal do partido que encabeça o Governo, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda). O encontro correu bem aos socialistas, no fim de semana passado, em Sevilha.
A catarata de acusações de subornos e irregularidades de todo o tipo, seguida da subsequente avalancha de processos judiciais que afetam o Executivo, altos dirigentes do Governo ou a esfera familiar do primeiro-ministro Pedro Sánchez tem tudo para se tornar a principal preocupação da coligação progressista governante (o PSOE e a frente Somar, à sua esquerda) e dos seus adversários conservadores no Partido Popular (PP, centro-direita).