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Espanha

Antonio Maíllo, coordenador-geral da Esquerda Unida: “A esquerda espanhola tem de apaziguar a linguagem inflamada para se recompor”

Um professor de línguas clássicas foi eleito, recentemente, chefe da Esquerda Unida, organização dominante na frente Somar, sócia dos socialistas de Pedro Sánchez no Governo espanhol. Em entrevista ao Expresso, defende que o parceiro minoritário de um Executivo pode mobilizar a população para exigir reformas ao partido maior, que não as faria sozinho

Antonio Maíllo, líder da Esquerda Unida espanhola
Néstor Prieto

Antonio Maíllo (Córdova, 1966) é o homem escolhido para tentar recompor o espaço político que sobrevive, a custo, à esquerda do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda). Investido em maio como coordenador-geral da Esquerda Unida, força mais ampla e organizada das que integram a plataforma Somar, Maíllo não esconde a preocupação pela quebra desta experiência política, lançada há 16 meses pela vice-primeira-ministra Yolanda Díaz, para enterrar de vez o Podemos.