A dois dias das eleições catalãs de domingo, 12 de maio, parece haver duas certezas. Vai ganhar o Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) — filial do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que governa Espanha em coligação com a frente de esquerda Somar — e reina a incerteza sobre o futuro governo autonómico.
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Eleições na Catalunha: Sánchez atento ao que sair das urnas catalãs
Socialistas querem governar região sem pôr em risco o Governo central: encabeçados pelo ex-ministro da Saúde espanhol Salvador Illa, poderão superar os 40 deputados, com mais de 30% dos votos, quando na legislatura cessante tinham 33 lugares. As sondagens indicam um arrefecimento do sentimento separatista, seguindo-se nos estudos o ex-presidente regional Carles Puigdemont, que fez campanha na Bélgica e planeia voltar a Espanha assim que o Congresso dos Deputados aprove a controversa Lei de Amnistia, provavelmente no fim do mês. Os comentadores consideram mais viável um acordo entre socialistas, a ERC e o grupo de esquerda populista Em Comum-Somar