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Espanha

Puigdemont quer voltar a ser presidente da Catalunha, mas só regressa a Espanha se ganhar

Antigo chefe do governo regional, que fugiu para a Bélgica, aguarda pelos efeitos da lei de amnistia. Propõe aliança com os outros partidos independentistas, mas estes não estão pelos ajustes

O autoexlado Carles Puigdemont mantém a reivindicação de que seria o legítimo presidente da região, repudiando a destituição de que foi alvo na sequência da intentona separatista de 2017
LIONEL BONAVENTURE/AFP/Getty Images

A agenda catalã volta a marcar o calendário político espanhol. Há dias, a antecipação das eleições autonómicas, decisão do presidente do governo regional. Pere Aragonès, abalou o ramo legislativo, agora é o ex-presidente Carles Puigdemont que ganha protagonismo, ao anunciar a vontade de concorrer às regionais.

Puigdemont vive autoexilado na Bélgica desde que fugiu à justiça espanhola, em outubro de 2017, depois de ter convocado um referendo ilegal de autodeterminação e proclamado unilateralmente a independência da Catalunha (para suspendê-la segundos depois). Num discurso proferido quinta-feira, em França, anunciou p compromisso de regressar a Espanha, sejam quais forem as circunstâncias, desde que conte com maioria suficiente para ser investido presidente do governo regional.