Pedro Sánchez, presidente do Governo espanhol em funções, superou com relativa facilidade o primeiro dos múltiplos escolhos que se lhe apresentam no caminho para revalidar a sua presença à frente de um Executivo durante os próximos quatro anos. Sánchez e o grupo político que o apoia, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), conseguiram dominar os órgãos de governo das novas Cortes Gerais, o Parlamento nacional, resultantes das eleições legislativas do passado dia 23 de julho.
Quinta-feira, dia 17, ficaram oficialmente constituídos o Congresso e o Senado. Presidirá ao primeiro a dirigente socialista Francina Armengol, enquanto Pedro Rollán, alto responsável do Partido Popular (PP, conservador) na Comunidade de Madrid, dirigirá o Senado, onde o partido liderado por Alberto Núñez Feijóo dispõe de maioria absoluta.