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Espanha

Socialistas controlam Parlamento espanhol: secessionistas catalães garantiram apoio a troco da redução de exigências

Pedro Sánchez, apesar de não ter ganho as eleições, conta com muito mais possibilidades de receber apoios para ser investido do que o seu oponente, Alberto Núñéz Feijóo, líder do PP, cabeça da lista mais votada nos sufrágios. O ainda primeiro-ministro de Espanha que deseja ser reconduzido foi, no entanto, avisado de que as negociações para a sua investidura como chefe do Governo serão muito mais duras

Pedro Sánchez (PSOE) com Yolanda Díaz (Somar) no Parlamento espanhol durante a cerimónia de constituição das Cortes
VIOLETA SANTOS MOURA/REUTERS

Pedro Sánchez, presidente do Governo espanhol em funções, superou com relativa facilidade o primeiro dos múltiplos escolhos que se lhe apresentam no caminho para revalidar a sua presença à frente de um Executivo durante os próximos quatro anos. Sánchez e o grupo político que o apoia, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), conseguiram dominar os órgãos de governo das novas Cortes Gerais, o Parlamento nacional, resultantes das eleições legislativas do passado dia 23 de julho.

Quinta-feira, dia 17, ficaram oficialmente constituídos o Congresso e o Senado. Presidirá ao primeiro a dirigente socialista Francina Armengol, enquanto Pedro Rollán, alto responsável do Partido Popular (PP, conservador) na Comunidade de Madrid, dirigirá o Senado, onde o partido liderado por Alberto Núñez Feijóo dispõe de maioria absoluta.