A empresa de telecomunicações da Gronelândia, Tusass, está em negociações com a Starlink, fornecedor americano de internet por satélite detido por Elon Musk. Um acordo poderá significar melhores ligações à internet para muitos gronelandeses, sobretudo nas zonas mais remotas do território autónomo da Dinamarca. Mas, na véspera de eleições legislativas na Gronelândia, que se realizam terça-feira, e com as ameaças recorrentes do Presidente dos Estados Unidos de tomar o território – nem que seja pela força –, quais são os riscos para a maior ilha do mundo associados a um tal negócio?
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Gronelândia namora Musk para levar internet a zonas remotas, mas arrisca-se a ficar nas mãos dos Estados Unidos
Se o multimilionário ameaça desligar comunicações vitais para os soldados ucranianos, não hesitará em fazer o mesmo na região autónoma da Dinamarca que não está em guerra. Esta é uma das mais recentes preocupações das autoridades nas negociações entre a empresa de telecomunicações gronelandesa e a Starlink. Mas há outras: por exemplo, na véspera de legislativas na Gronelândia, Trump continua a pairar como ameaça