Ventos e tempestades não impediram os polacos de votarem este domingo. Dos 29 milhões de eleitores, espera-se que 70% (cerca de 20 milhões) marquem presença nas mesas de voto da Polónia e do estrangeiro – a maior afluência às urnas dos últimos anos.
As previsões de elevada participação dão esperança a Agnieszka Wąsowska-Telęga, candidata em Gdańsk pela Esquerda Unida (Lewica Razem), um dos cinco partidos que formam a coligação Nova Esquerda (Nowa Lewica). “Sempre tivemos problemas com a participação, mas estas eleições deixam-me esperançosa”, contou ao Expresso.
O Partido Lei e Justiça (PiS, direita nacionalista), do primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, no poder desde 2015, procura um terceiro mandato. Ao centro tem a oposição da Coligação Cívica (KO), chefiada pelo ex-primeiro-ministro Donald Tusk, antigo presidente do Conselho Europeu.