“Yasser Arafat era uma figura muito controversa, mas tinha um grande apoio da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e sabia-se a quem ligar.” No primeiro domingo após as eleições de 5 de novembro – e, por coincidência, na véspera do 20.º aniversário da morte do líder palestiniano –, Mara Karlin deu uma palestra na Igreja Episcopal Protestante de São João, localizada a um quarteirão da Casa Branca. Perante cerca de uma centena de pessoas, a ex-secretária adjunta da Defesa (agosto de 2021-dezembro de 2023), sob a atual presidência de Joe Biden, falou sobre “antigos desafios” e “novos dilemas” no Médio Oriente.
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Arafat ainda “não foi devidamente substituído” na liderança palestiniana: o Médio Oriente debatido na “Igreja dos Presidentes”
Apesar de “muito controverso”, o antigo líder era um verdadeiro interlocutor do lado palestiniano, enquanto agora não se sabe “a quem ligar”, distingue Mara Karlin, ex-secretária adjunta da Defesa, sob a atual presidência de Joe Biden. Numa palestra na Igreja Episcopal Protestante de São João, a um quarteirão da Casa Branca, a antiga governante sublinha que “ninguém tem o monopólio do sofrimento” no Médio Oriente: nem israelitas, nem palestinianos, nem iranianos ou iemenitas