O regresso de Donald Trump à liderança dos Estados Unidos lançou apreensão em grande parte do mundo. Tal pode dever-se tanto à sua retórica incendiária, como à forma transacional com que encara as relações entre países ou ainda ao insistente lema America First (a América em primeiro), que semeia receios de protecionismo mesmo entre parceiros e aliados.
Sem um pensamento político consistente mas dono de uma forma de estar errática e imprevisível, Trump desafia qualquer tentativa de previsão do que pode vir a ser a sua política externa. Até se perceber que tipo de ator serão os Estados Unidos de Trump 2.0 na cena internacional, mais não resta do que extrair pistas da sua primeira passagem pela Casa Branca.