“Liberdade, liberdade!”/"Pintando bandeiras brancas de azul." Os versos da sua canção “Freedom” são agora um pequeno empréstimo que Beyoncé fez à campanha de Kamala Harris. Na sexta-feira à noite, a artista norte-americana foi mais longe no seu apoio. Não estou aqui como celebridade, não estou aqui como política; estou aqui como mãe”, disse Beyoncé, durante o comício de campanha de Kamala Harris, em Houston, no Texas. “Uma mãe que se preocupa profundamente com o mundo em que os meus filhos e todos os nossos filhos vivem, um mundo onde temos a liberdade de controlar os nossos corpos, um mundo onde não estamos divididos. Imaginem as nossas filhas a crescer a ver o que é possível sem limites, sem limites. Devíamos votar, e precisamos de si.”
Beyoncé, que foi acompanhada em palco pela sua colega de banda das Destiny’s Child, Kelly Rowland, foi quem apresentou Harris: “Senhoras e senhores, por favor, dêem as boas-vindas texanas à próxima Presidente dos Estados Unidos, a vice-presidente Kamala Harris.” A declaração da cantora foi acompanhada de uma outra ideia: a de que o país estava prestes a fazer História.
“Beyoncé não tem o apelo de massas que Taylor Swift tem, pelo que o seu impacto será limitado, incidindo principalmente sobre as mulheres afro-americanas”, diz ao Expresso David Allan, professor de Marketing na Universidade Saint Joseph’s, em Filadélfia. Mas a “Miss Americana” não chegou a fazer aparições de campanha a favor de Harris.
“Beyoncé foi fornecer o seu poder de estrela em comícios. Taylor Swift concentrou-se no recenseamento eleitoral, e Beyoncé foi mais a fundo no seu apoio. Tem estado mais ativa ultimamente - a falar e a mobilizar-se -, uma vez que Harris a tem usado para levar os homens afro-americanos aos comícios e para que estes votem, já que se trata de um grupo demográfico com o qual Harris tem tido dificuldades desde o início da sua carreira.”