“Donald Trump não é um homem sério”. Foi assim que Kamala Harris transitou da descrição das suas origens e o que a motiva a “colocar o país acima do partido e de si” para estabelecer o perfil do candidato que enfrenta às eleições presidenciais. A imagem depreciativa que traçou de Trump no palco da última noite da Convenção Nacional Democrata – recordando o ataque ao Capitólio, o caso judicial em que foi considerado culpado de falsificação e acusando-o de “servir apenas o único cliente que já teve: ele próprio” – foi acompanhada pelo ex-Presidente dos Estados Unidos em direto.

A reação de Trump a Harris começou por surgir na direto na sua rede social ‘Truth Social’. Os comentários concentraram-se mais em críticas gerais sobre os temas de maior interesse para o ex-Presidente e ataques pessoais, do que no conteúdo do discurso da opositora.

Os dois pontos principais de foco do candidato republicano foram acusações de inação por parte de Harris durante o seu mandato como vice-presidente, e a indicação de que não abordou temas como o crime e a inflação.

“Ela não fez nada senão falar ao longo de três anos e meio, e é o que está a fazer esta noite, está a queixar-se de tudo mas sem fazer nada. Ela devia abandonar o discurso agora mesmo, ir para Washington D.C., fechar a fronteira, permitir ‘fracking’ na Pensilvânia e outros locais, e começar a fazer as coisas que se queixa que não estão feitas”, escreveu na sua rede social.