Apesar de várias vezes se ter repetido que o comentário de Marcelo Rebelo de Sousa sobre Donald Trump correu o mundo, nos principais jornais norte-americanos, o apagão foi praticamente completo. O tropeço diplomático do Presidente da República — que definiu o seu homólogo norte-americano como “objetivamente um ativo soviético ou russo” — terá passado ao lado a Trump, o que se deve, em parte, à posição modesta que o território retangular banhado pelo Atlântico ocupa na política externa do Presidente republicano. A exceção será a Base das Lajes, que os EUA pediram para usar em junho, coincidindo com a intervenção norte-americana na Guerra de Doze Dias no Irão, mas que o Ministério da Defesa português garantiu não ter tido relação com operações ofensivas.
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“Chamá-lo ‘ativo russo’ é um convite à Casa Branca para perseguir Portugal”: politólogos americanos analisam o que disse Marcelo sobre Trump
Alegações como a que fez Marcelo Rebelo de Sousa sobre Donald Trump são geralmente reservadas a adversários, e não a aliados. Quanto a isto, analistas norte-americanos não discordam. E acreditam também que poderá haver consequências