Hillary Clinton, que já foi candidata dos Democratas à Presidência, reagiu com incredulidade à revelação do editor-chefe da revista “The Atlantic”, que foi envolvido num grupo com uma série de mensagens de altos funcionários da administração Trump sobre os planos de ataque aos rebeldes hutis, no Iémen. “Devem estar a brincar comigo”, escreveu Clinton na plataforma social X. Jeffrey Goldberg, o jornalista incluído na conversa online dos responsáveis governamentais dos EUA, também tinha revelado estar incrédulo com o ocorrido: chegou mesmo a acreditar que alguém estava a tentar induzi-lo a pensar que as autoridades de segurança nacional o incluíram nas suas conversas para emitir informações falsas.
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SignalGate: partilha de planos de guerra do secretário de Estado dos EUA foi “incompetência” e um “erro”, mas viola a Lei da Espionagem?
Utilizar a aplicação Signal para discutir informações altamente confidenciais e, sobretudo, planos de batalha em curso, não é um procedimento padrão. Na melhor das hipóteses, o caso da partilha indevida de planos de guerra norte-americanos constituirá negligência da salvaguarda da informação governamental, e pode muito bem ter violado a lei, afirmam os investigadores, que veem nesta situação um caso sem precedentes