"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa enviou ao Presidente dos Estados Unidos da América, Donald J. Trump, uma mensagem de pesar pelo dramático acidente aéreo ocorrido hoje em Washington DC", lê-se numa nota publicada na página oficial da Presidência da República portuguesa.
Na mesma mensagem, refere-se que, "neste momento difícil, o Presidente da República expressa as mais sentidas condolências aos familiares das vítimas e toda a sua solidariedade para com o povo e as autoridades norte-americanas".
Um avião da companhia American Airlines que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes colidiu na noite de quarta-feira com um helicóptero do exército durante a aterragem no aeroporto Ronald Reagan, perto de Washington, dando início a uma grande operação de busca e salvamento no Rio Potomac, onde caíram as aeronaves.
Três soldados estavam a bordo do helicóptero, disse um oficial do Exército.
As equipas de resgate já recuperaram 18 corpos do acidente entre um avião com 64 pessoas a bordo e um helicóptero do exército dos Estados Unidos, em Washington, segundo fontes da polícia, citadas pela televisão CBS.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) declarou que o acidente ocorreu por volta das 21:00 de quarta-feira, no horário local (02:00 de hoje em Lisboa).
O avião regional proveniente de Wichita, no estado do Kansas, colidiu com um helicóptero militar, que realizava um voo de treino, durante a aproximação à pista do aeroporto, em Washington.
Um grupo de patinadores artísticos, os seus treinadores e familiares viajavam no avião da American Airlines, de acordo com a Federação de Patinagem Artística dos Estados Unidos (U.S. Figure Skating), acrescentando que o grupo estava a regressar de um evento em Wichita, no Kansas.
Não são conhecidas ainda as causas da colisão, mas todas as descolagens e aterragens do aeroporto foram interrompidas enquanto as equipas de mergulho inspecionam o local e os helicópteros das agências de segurança e resgate sobrevoavam o local em busca de corpos.
O acidente ocorreu num dos espaços aéreos mais controlados e monitorizados do mundo, a pouco mais de cinco quilómetros a sul da Casa Branca e do Congresso norte-americano.
"Deus os abençoe", disse, inicialmente, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, num comunicado, dizendo que tinha sido "totalmente informado do terrível acidente".
Mais tarde, na sua rede social Truth Social, o Presidente disse que a colisão "devia ter sido evitada".