O documento que Joe Biden aprovou em março é tão altamente confidencial que não há cópias eletrónicas, apenas um pequeno número de impressões distribuídas a alguns funcionários da segurança nacional e comandantes do Pentágono. Trata-se do plano estratégico nuclear, que é atualizado aproximadamente a cada quatro anos, e que, pela primeira vez, reorienta a estratégia dissuasora dos EUA para a rápida expansão do arsenal nuclear da China, depois de décadas (desde a Presidência de Harry Truman) de olhos postos nas ações do Kremlin.
“A China está a expandir e a modernizar a sua força nuclear para melhorar o seu alcance, precisão e capacidade de sobrevivência”, diz ao Expresso David Stone, do Departamento de Estratégia e Política na Escola de Guerra Naval dos EUA, garantindo que todos os seus comentários são opiniões pessoais, e não as do Governo. “Atualmente, essa força da China ainda é substancialmente menor do que o arsenal da Rússia e da América.”