EUA

Governo de Biden quer escolas com ação imediata contra antissemitismo e islamofobia

Nos EUA, as universidades têm enfrentado fortes críticas quanto à forma como estão a responder às consequências da guerra de Israel contra o Hamas, com judeus e muçulmanos a queixarem-se que está a ser feito muito pouco para garantir a sua segurança

Joe Biden
Chip Somodevilla

O Governo do Presidente Joe Biden recomendou aos dirigentes escolares e universitários do país a adoção imediata de ações para pararem com o antissemitismo e a islamofobia nos seus espaços, citando "um aumento alarmante" de ameaças e assédio.

O Departamento de Educação, em carta enviada na terça-feira, considerou que existia uma "urgência renovada" em combater a discriminação contra estudantes durante a guerra Israel-Hamas. O documento recorda aos dirigentes o seu dever legal de proteger os estudantes e agir para acabar com o assédio que perturba a sua educação.

As universidades têm enfrentado um criticismo crescente sobre a forma como estão a responder aos ecos da guerra nos seus espaços. Em muitos locais universitários, judeus e muçulmanos têm-se queixado que está a ser feito muito pouco para garantir a sua segurança.

O Departamento de Educação está a investigar relatos de violações de direitos civis em escola e universidades. As entidades enfrentam potencialmente penalidades que podem ir até à perda de subsídios federais.

Vários dirigentes policiais federais têm reunido com agentes colocados nas instituições de educação para avaliarem ameaças e melhorarem a segurança.

Na semana passada, o Departamento de Educação acrescentou terminologia a um texto de queixa federal em que esclarece que algumas formas de antissemitismo e islamofobia são proibidas pela lei federal de direitos civis.