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Biden face a guerras simultâneas em Israel e na Ucrânia: falar ao coração e apelar à generosidade

Ativistas e políticos americanos conversam com o Expresso sobre a perceção coletiva do apoio financeiro e militar a Kiev e Telavive. Os dois aliados recebem tratamento distinto e geram graus de consenso muito diferentes

Joe Biden (ao centro da imagem) entre o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, numa reunião na Casa Branca
Tom Brenner/Getty Images

Joe Biden insiste em querer convencer os americanos de que os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente são cruciais para a segurança nacional. Após tê-lo feito a partir da Sala Oval, o Presidente dos Estados Unidos repetiu a fórmula, no passado fim de semana. Em pequenos comícios e iniciativas de recolha de fundos, falou ao coração dos americanos e pediu-lhes generosidade.

O último pacote de ajuda financeira proposto ronda os 100 mil milhões de dólares (93 mil milhões de euros), planeando-se a sua divisão da seguinte forma: 61 mil milhões (57 mil milhões) para o país do leste europeu, 14 mil milhões (13 mil milhões) para o Estado Judaico, outros tantos para o reforço do patrulhamento da fronteira com o México, sete mil milhões (6500 milhões) para Taiwan e vários montantes destinados a outras prioridades.