Peter Navarro não será dos nomes mais familiares do universo trumpista. Nele, porém, desempenhou o papel de uma espécie de agente provocador número dois, ultrapassado apenas pelo ideólogo do movimento, Steve Bannon.
Ao longo dos quatro anos da Administração liderada por Donald Trump, os dois homens juntavam-se no comentário político a partir da casa de Bannon, uma vivenda de 14 assoalhadas, a pouco mais de 15 minutos da residência oficial do Presidente dos Estados Unidos.
Aos microfones do programa “War Room” (sala de guerra), uma das criações de Bannon, atacavam quem ousava criticar Trump. “Esta gente é leal à China e não aos Estados Unidos”, afirmou, em 2018, o então conselheiro para a área do comércio internacional do magnata nova-iorquino. “Por mim, arrancava-lhes a merda da garganta.”