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EUA

Biden venceu por (muito) pouco em 2020. Em 2024, as contas vão ser ainda mais difíceis - e parte do perigo vem de fogo “amigo”

Joe Biden não é um forte “recandidato” à presidência dos Estados Unidos. É só a única pessoa que parece ter alguma hipótese de evitar um regresso de Trump à Casa Branca. Nos últimos meses, novas ameaças assomaram-se no caminho do atual Presidente dos EUA - e nenhuma delas é (oficialmente) encabeçada por rivais declarados. Do lado d'Os Verdes existe Cornel West, um forte nome da esquerda que pode ir buscar votos aos mais jovens; do outro o movimento No Labels que propõe lançar um candidato “verdadeiramente moderado”. Mas não é já Biden um moderado? Será o No Labels a versão republicana de um cavalo de Tróia?

Joe Biden, Presidente dos EUA
KEVIN WURM/REUTERS

Não são novatos em Washington, apenas novatos nas andanças presidenciais. O movimento No Labels - qualquer coisa como “Sem Rótulos”- , nasceu em 2010 como contrapeso ao conservadorismo em esteroides dos republicanos do Tea Party e sempre teve como principal objetivo a defesa de iniciativas legislativas que reunissem apoio tanto de republicanos como democratas. Eram pelo bipartidarismo e pela moderação, e é isso que ainda dizem ser. No seu seu site oficial é assim que se descrevem.