“Médicos de Trump dão sinais contraditórios sobre a sua saúde”. Foi esta a manchete do Wall Street Journal durante quase toda esta segunda-feira, perante aquilo que tem acontecido nos Estados Unidos ao longo dos últimos dias. O Presidente em funções, Donald Trump, foi levado para o hospital militar de Walter Reed, depois de se saber que está infetado com covid-19. Mas as declarações públicas dos médicos e da sua equipa na Casa Branca parecem não bater sempre certo: ora se diz que o Presidente tem “sintomas ligeiros” e pode ter alta ainda esta segunda-feira, ora se anuncia que Trump já fez um tratamento com esteróides por ter tido alguma falta de oxigénio, para além de tomar o medicamento Remdesivir e outro cocktail experimental.
O Washington Post foi, por isso, mais contundente: “A perspetiva de Trump ter alta em breve deixa médicos perplexos”, titulava o diário ao longo do dia. E eis que, poucas horas depois, era esse o cenário que o próprio confirmava no Twitter: “Irei deixar o grande Centro Médico Walter Reed hoje às 6h30 [18h30 em Washington, 23h30 em Lisboa]. Sinto-me muito bem! Não tenham medo da Covid. Não deixem que domine a vossa vida”, ditou o Presidente.