“Não compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente”, mas “compete a esse tribunal afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal”, começou por afirmar Luiz Fux, o juiz do STF brasileiro sobre o qual recaíram todas as atenções esta terça-feira. Acabou por votar pela absolvição de todos os crimes imputados ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Mesmo a acusação de crime de golpe de Estado foi desmontada, com Fux a enunciar: "Deposição de governo, é o que exige a lei.” Um caso de frontais divergências de princípios entre os magistrados do Supremo.
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E ao quarto dia Fux votou pela absolvição e Bolsonaro respirou fundo
O terceiro juiz a proferir o voto sobre a “trama golpista”, Luiz Fux, votou pela absolvição de todos os crimes imputados ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Antes, arrasou todas as fundamentações do processo e pediu a anulação do caso por entender que o tribunal não tem competência para realizar este julgamento e vaticinou: “Ninguém pode ser punido pela cogitação”