“Presentes sinceros”: foi assim que Kim Yo-jong — irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un e alta figura do seu regime totalitário — classificou os balões de lixo lançados para a Coreia do Sul nos últimos dias. Entre terça-feira e domingo, cerca de mil balões cheios de resíduos, incluindo pontas de cigarro e fezes de animais, pousaram em solo sul-coreano: uma forma de Pyongyang retaliar pela liberdade de expressão que emana de Seul.
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Lixo, propaganda anti-Kim, altifalantes e K-Pop: a longa guerra dos balões nas Coreias
Coreia do Norte e Coreia do Sul lançam balões, uma contra a outra, como quem troca acusações desde a Guerra Fria. Se antes continham ‘apenas’ folhetos de propaganda contra os respetivos regimes, agora, os lançados por Pyongyang estavam cheios de lixo. Seul ameaçou retaliar com medidas “insuportáveis”: uma delas é emitir K-pop nos altifalantes ao longo da zona desmilitarizada, o “cancro vicioso” detestado pelo ditador norte-coreano Kim Jong-un