Há seis anos, por esta altura, a península coreana estava a caminho de uma sucessão de cimeiras ao mais alto nível envolvendo as duas Coreias e os Estados Unidos que criou a ilusão de que a reconciliação coreana era possível.
Em Pyongyang mandava Kim Jong-un, como ainda hoje. Em Seul, governava Moon Jae-in, sensível ao tema por ser filho de refugiados norte-coreanos. E em Washington, era Presidente o imprevisível Donald Trump, que fez tábua rasa de décadas de prática diplomática norte-americana e tornou-se o primeiro Presidente dos Estados Unidos a pisar solo norte-coreano.