Sentenças emitidas nos últimos dias pela Justiça moçambicana mostram que os diretores dos secretariados técnicos de administração eleitorais (STAE) nos distritos e os presidentes das comissões distritais de eleições (CDE) foram centrais na manipulação dos resultados das autárquicas de 11 de outubro a favor da Frelimo, partido que governa o país desde 1975.
O país africano vive dias tensos desde as eleições. Forças policiais têm exercido violência sobre manifestantes da oposição, que contestam, nas ruas, os resultados oficiais da votação. Em Nampula houve disparos da Unidade de Intervenção Rápida, uma força de elite.