A mensagem espalha-se sem filtro, sem moderadores, em grupos onde qualquer pessoa pode entrar e onde a identidade de cada utilizador, se for esse o seu desejo, permanece sempre anónima. É sobretudo através da aplicação Telegram que os ataques a imigrantes em Torre-Pacheco, no sueste de Espanha, têm sido organizados.
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“Faz falta um Hitler”, “reproduzem-se como ratos”, “há alguma coisa planeada para Madrid?” Dentro dos grupos anti-imigração no Telegram
Entre os stickers com o semblante do Führer alemão e os pedidos de ação concertada por toda a Espanha, são milhares as mensagens racistas, xenófobas e profundamente violentas que circulam na rede social Telegram, a mais usada pelos grupos que se têm juntado na cidade de Torre-Pacheco, no sudeste do país, para “caçar imigrantes”. A agressão de pensionista é a desculpa, apesar de os marroquinos suspeitos desse ato já estarem presos