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Desculpas de Pedro Sánchez após a maior crise no seu Governo não satisfazem críticos

Santos Cerdán, número três dos socialistas, está supostamente implicado na cobrança de comissões ilegais pela adjudicação de obras públicas

Primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez
Gonzalo Fuentes/Reuters

Pedro Sánchez enfrenta a maior convulsão no seu Governo desde que subiu ao poder, em 2018. Apesar dos seus esforços para limitar ao seu Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) os danos do escândalo de corrupção protagonizado por vários dos seus colaboradores mais próximos, é opinião consensual que não será suficiente. Esta quinta-feira, o primeiro-ministro espanhol destituiu fulminantemente o secretário de Organização socialista, Santos Cerdán, uma das pessoas da sua máxima proximidade, depois de ter mantido, até à manhã desse dia, “toda a confiança” nele.