Esta quarta-feira, fecham-se na Capela Sistina 133 cardeais, dos quais 108 foram nomeados pelo Papa Francisco. Vão eleger o seu sucessor, sem que haja um candidato predefinido. Tal sucede por causa de (ou graças a, segundo o ponto de vista) uma certa “desordem” criativa introduzida pelo pontífice desaparecido.
O homem que se chamava Jorge Mario Bergoglio criou cardeais em mais de 70 países, deslocando, talvez para sempre, o pode exclusivo que tinham os eleitores europeus e, mais recentemente, dos Estados Unidos para decidir quem se senta não trono de São Pedro. Roma tem de contar agora com a Suécia, a Papuásia ou o Burquina Faso. Um dos cardeais da Oceânia demorou 30 horas, em três voos, para chegar ao conclave.