Neoliberalismo e alterações climáticas: poderia muito bem ser a receita da nova administração Trump, mas é também o cocktail que levou os EUA até aqui. É o que defende Kate Soper, professora de Filosofia e antiga investigadora do Instituto de Estudos das Transformações Europeias da Universidade Metropolitana de Londres. A teórica do feminismo e das necessidades e do consumo, que também versa sobre filosofia ambiental, escreveu “On Human Needs”, em 1981, e “Vida pós-crescimento: para um hedonismo alternativo”, em 2020, entre muitos outros volumes. Em entrevista ao Expresso, a autora garante que, com a agenda de Trump e Musk, “a América vai ficar economicamente para trás”, e apela a uma vida “pós-crescimento”. Está realmente o crescimento económico a proporcionar-nos os grandes benefícios que reivindicamos? É uma das reflexões que propõe.
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Kate Soper: “A agenda do crescimento que levou Trump ao poder não é sustentável, nem é uma receita para a prosperidade”
“Já há uma disposição emergente para pensar noutras formas de viver, é bastante latente e não tem muita representação política”: é o que constata a filósofa britânica Kate Poper, que sugere outras formas de colocar a economia ao serviço de mais pessoas. Em entrevista ao Expresso, defende que os EUA de Trump ficarão para trás