São pelo menos 200 homens, gritam e reclamam, espremem-se contra um enorme portão verde, fechado e guardado por militares do novo regime. Estão ansiosos para entregar as armas, as suas identidades militares ou governamentais, e requisitar um papel que lhes permita provar que são oficialmente parte do futuro, ou oficialmente não parte do passado.
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Dentro de um centro de reconciliação em Damasco: entregar as armas, recomeçar a vida na Síria
Um dos caminhos para a reconstrução da Síria é o envolvimento de todos os cidadãos nesse processo, incluindo aqueles que foram militares no regime de Bashar al-Assad, membros da segurança pessoal de ministros, e até membros dos serviços secretos. Nem todos cometeram crimes. Estes homens estão a abandonar as armas, o seu único garante de segurança numa sociedade dividida. E também isso é lutar por uma nova Síria