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Secretário-geral da NATO quer investimento ao nível da Guerra Fria: “escalada na retórica” ou “preocupação genuína” em travar ameaça russa?

Mark Rutte defende mudança para “mentalidade de guerra”, mas não avança novas metas. Ainda há oito Estados-membros que não cumprem a meta atual de despesas em defesa, Portugal incluído, quando se estima que Moscovo gaste o triplo. “A ameaça que a Rússia representa ainda não ecoou”, diz ao Expresso um analista, que se demora no caso português, cujas Forças Armadas enfrentam “anos de subinvestimento”

Mark Rutte, secretário-geral da NATO
Dursun Aydemir/Anadolu/Getty Images

“Não estamos preparados para o que aí vem daqui a quatro ou cinco anos”, alertou o secretário-geral da NATO, Mark Rutte. Na primeira aparição pública em Bruxelas desde que assumiu o comando da Aliança Atlântica, o antigo primeiro-ministro neerlandês referiu a ameaça russa, na semana passada, para apelar ao reforço do investimento em defesa.