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Pela 32.ª vez, a ONU aprovou uma resolução que pede o fim do embargo a Cuba: dois países foram solidários com os EUA

O fim do embargo norte-americano a Cuba quase colhe unanimidade na Assembleia Geral das Nações Unidas. Esta quarta-feira, 190 países votaram uma resolução pedindo o levantamento do bloqueio. A esmagadora maioria dos países denunciou consequências devastadoras para a economia e sociedade cubanas, enquanto os Estados Unidos escudaram-se no desrespeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais na ilha

Manifestação pelo fim do embargo a Cuba, em Bruxelas
THIERRY MONASSE / GETTY IMAGES

Margarida Mota

A Assembleia Geral das Nações Unidas reafirmou, esta quarta-feira, de forma esmagadora, a sua oposição ao embargo imposto pelos Estados Unidos à ilha de Cuba, há 62 anos.

Submetida a votação, a resolução intitulada “Necessidade de pôr fim ao embargo económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba” foi aprovada por 187 votos, em 190 possíveis.

Estados Unidos e Israel votaram contra e houve ainda a abstenção da Moldova (país também designado Moldávia).

“Nova vitória de Cuba, da justiça e da verdade na Assembleia Geral das Nações Unidas. O Governo dos Estados Unidos ficou mais uma vez isolado face a esta condenação esmagadora para que acabem com o bloqueio genocida e obsoleto que tantos danos causa ao povo cubano”, reagiu, na rede social X, Bruno Rodríguez Parrilla, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, que assistiu à votação, em Nova Iorque.

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