Foram registadas três pessoas feridas, além dos dois mortos - um homem de 35 anos e seu filho de quatro anos - na sequência de um bombardeamento russo de larga escala à capital da Ucrânia, na noite deste sábado, de acordo com as informações avançadas pelo serviço de emergência estatal da Ucrânia já este domingo. O ataque de cerca de 35 mísseis russos atingiu uma zona residencial no distrito de Brovary, no centro e na região leste de Kiev, que terá ainda sofrido cortes de energia.
Já a Rússia divulgou a informação de que dezenas de milhares de pessoas estavam a ser evacuadas de Kursk, invadida pela Ucrânia. Alexei Smirnov, governador em exercício na região, citado pelo jornal britânico “Guardian”, afirmou na rede Telegram que havia "instruído" o chefe do distrito de Belovsky, no sudoeste de Kursk, a “acelerar” as ordens de evacuação da população local, na sequência das investidas ucranianas, que este sábado apenas terão ferido 13 pessoas.
Uma reação que, segundo o jornal italiano “La Repubblica”, implicou a utilização de armas termobáricas [explosivo que utiliza oxigénio do ar circundante para gerar uma intensa explosão de alta temperatura] para impedir o avanço ucraniano em Kursk, que segundo a Rússia estará a ameaçar uma central nuclear.
Um avanço oficialmente confirmado por Volodymyr Zelenskiy. O Presidente da Ucrânia reconheceu pela primeira vez no sábado que as forças ucranianas estavam a combater na região de Kursk, na Rússia, e disse que a operação era parte do esforço de Kiev para restaurar a justiça após a invasão da Rússia em 2022.